Às vezes, aparecem, nos membros inferiores, pequenas veias emaranhadas que têm uma aparência semelhante à de uma teia de aranha. São as chamadas telangiectasias, ou microvarizes. Por serem vasos menores, há como tratar as microvarizes nas pernas de uma forma muito simples.
Antes de compreender a terapêutica, porém, é preciso entender como esses vasinhos surgem. Eles se formam quando as veias superficiais não conseguem mais bombear o sangue de volta para o coração. O fluido, então, fica parado nos pequenos vasos, pressionando-os a ponto de eles se dilatarem e se tornarem visíveis sob a pele.
Pessoas que desenvolvem varizes têm uma predisposição genética para tal. Associados a isso, o uso de contraceptivos formulados com hormônios, o sedentarismo, o estresse, o consumo de bebidas alcoólicas, o tabagismo e permanecer muito tempo em pé são fatores que contribuem para que as veias deixem de desempenhar suas funções adequadamente.
A principal indicação, em relação a como tratar as microvarizes nas pernas, é a escleroterapia ou aplicação. O procedimento é feito da seguinte maneira:
Uma das vantagens em tratar as microvarizes com escleroterapia é não precisar se afastar das atividades cotidianas para ficar um período em repouso e para que o corpo se recupere da intervenção à qual foi submetido. Como o procedimento é feito no próprio consultório do cirurgião vascular, é possível retomar a rotina assim que a sessão termina.
As únicas recomendações são não praticar nenhum tipo de exercício físico e não expor ao sol a região tratada no mesmo dia em que foi feita a escleroterapia. Caso surjam hematomas, deve-se aguardar até que as marcas roxas desapareçam para tomar sol nas pernas. Assim, evita-se a possibilidade de a pele ficar manchada.
Um cuidado muito importante é que a maneira de como tratar as microvarizes nas pernas seja indicada por um cirurgião vascular. Somente esse especialista está apto a realizar qualquer terapêutica para varizes e a definir o número de sessões necessárias para eliminar as telangiectasias.